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    Caso Marielle: defesa de Ronnie Lessa pede transferência de presídio

    Advogado argumenta que ex-PM está isolado, sem acesso a cursos, trabalho, livros ou convívio com demais presos

    Elijonas Maiada CNN Brasília

    A defesa do ex-policial militar Ronnie Lessa pediu neste fim de semana a transferência dele de presídio. Atualmente, ele está na “P1”, em Tremembé (SP), e a defesa quer ele na “P2”, chamada de “presídio dos famosos”.

    A P1 é a Penitenciária Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, escolhida pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) como local ideal para abrigar o assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

    Ao chegar na unidade, em 20 de junho, Lessa foi posto no isolamento. A defesa sustenta no pedido que, após quase um mês, ele continua isolado, sem acesso a cursos, trabalho, livros ou possibilidade de ficar em convívio com outros detentos.

    Lessa quer ir para a “P2”, a Penitenciária II “Dr. José Augusto Salgado” de Tremembé. A defesa argumenta que o local abriga outros presos de notoriedade que lá são atendidos “de forma adequada”.

    Lessa foi transferido para Tremembé a pedido dele próprio após fechar acordo de delação premiada com a Polícia Federal e dar detalhes do crime, pela primeira vez, após seis anos.

    Até então, ele estava na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), de segurança máxima.

    O pedido para ir a São Paulo foi para ficar mais perto da família, que mora no Rio de Janeiro, e foi atendido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que homologou o acordo.

    Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária informou que a unidade tem “plenas condições de manter o referido preso seguro”.

    “Desde seu ingresso, foi reforçada a segurança da penitenciária, de forma a garantir totalmente a integridade física do corpo de funcionários, dos demais presos e do próprio custodiado”, acrescenta o comunicado.

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