Caso Abin paralela reforça importância de aliança formada por Lula em 2022, diz Padilha
Ministro das Relações Institucionais afirmou nesta sexta-feira (12) que frente “salvou” a democracia brasileira
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou, nesta sexta-feira (12), a operação da Polícia Federal (PF) que investiga um suposto esquema de espionagem ilegal por parte da Agência Brasileira de Inteligência durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo Padilha, as revelações da PF sobre o esquema – que teria ocorrido sob a chefia do então diretor-geral e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) – “reforçam” a importância da aliança formada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 teve em “salvar a democracia” no país.
“O primeiro [objetivo do governo] era salvar a democracia no país. Não tenho dúvida nenhuma, a cada semana, e cada vez mais as evidências reforçam isso, que a frente ampla liderada pelo presidente Lula, pelo vice-presidente Alckmin – e que, particularmente no segundo turno, teve apoio decisivo de vários representantes das forças democráticas, inclusive do presidente Fernando Henrique Cardoso -, salvou a democracia do nosso país”, disse Padilha.
“Nesta semana, as revelações do uso do aparato do Estado, da Abin, para espionar, perseguir adversários políticos, perseguir jornalistas, advogados e até aliados políticos, momentâneos ou não, só reforçam isso”, disse o ministro em uma palestra na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.
Entre os alvos do esquema de espionagem da Abin estão ministros do Supremo, políticos e jornalistas. Cinco pessoas envolvidas no caso foram presas na quinta-feira (11).