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    Cármen Lúcia envia ao TRF-1 inquérito de Milton Ribeiro por suposto desvio de verbas

    Após deixar o governo de Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Educação perdeu o foro privilegiado

    Gabriela Coelhoda CNN , em Brasília

    A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o inquérito que investiga o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, por supostos desvios na pasta, seja enviado ao presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que decidirá qual vara federal analisará o processo.

    “A perda do cargo de Ministro de Estado pelo investigado, único com prerrogativa de foro nestes autos, faz cessar a competência penal originária deste Supremo Tribunal para supervisionar inquérito tendente a investigar eventuais crimes por ele cometidos no exercício do cargo e em razão dele”, disse.

    A ministra alertou ainda para o sigilo de algumas informações que estão no processo.

    “A desobediência à proibição de permitir, dar causa ou facilitar a publicidade ensejará a responsabilidade penal de quem der causa, contribuir ou permitir a ruptura deste sigilo, na forma da legislação vigente. Dê-se ciência desta decisão ao Procurador-Geral da República”, afirmou.

    Mais cedo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu na Corte o declínio da investigação para a Justiça Federal em Brasília.

    Ribeiro é investigado por suposto pedido de favorecimento a pastores na liberação de recursos do ministério para prefeituras de aliados. Em 24 de março, a ministra Cármen Lúcia determinou a instauração de inquérito.

    Em 28 de março de 2022, foi publicada no Diário Oficial da União a exoneração do ex-gestor, o que fez com que ele perdesse o foro privilegiado.

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