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    Cármen Lúcia diz que decisão pode ser criticada e questionada, mas não pode ser descumprida

    Sem citar Elon Musk, vice-presidente do TSE elogiou Moraes e defendeu judiciário independente

    Cármen Lúcia ainda elogiou Alexandre de Moraes, que não estava presente na sessão do TSE
    Cármen Lúcia ainda elogiou Alexandre de Moraes, que não estava presente na sessão do TSE Alejandro Zambrana/Secom/TSE

    João RosaDouglas Portoda CNN

    Brasília e São Paulo

    A vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse que uma decisão pode ser criticada e questionada, mas não descumprida.

    A fala aconteceu nesta terça-feira (9) durante sessão da Corte eleitoral.

    “Independente de origem, raça, gênero, credo, condição econômica, todas as pessoas físicas ou jurídicas submetem-se ao direito do país e cumprem as decisões judiciais”, afirmou a ministra.

    “Ao juiz é conferida a tarefa de julgar e fazer com que se cumpram seus julgados. Aos servidores públicos, incluídos os juízes, e a todas as pessoas, no Estado Democrático de Direito, é conferido o dever de cumprir a Constituição e as leis da República e observar as decisões judiciais”, continuou.

    Decisão judicial pode ser objeto de recurso, pode ser criticada, pode ser questionada. Só não pode ser descumprida

    Cármen Lúcia

    A magistrada, no entanto, não citou o empresário Elon Musk, dono do X, antigo Twitter, que questionou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, sobre “tanta censura no Brasil” ao informar que derrubou os bloqueios das contas na plataforma impostas por ele. 

    Os perfis são acusados de disseminação de fake news, ataques às instituições democráticas e propagação de discursos de ódio.

    Cármen Lúcia, por sua vez, expressou que para garantir a autoridade dos julgamentos e o seu cumprimento, há juízes no Brasil. Ela também elogia Moraes o chamando de “grande brasileiro e magistrado”.

    “Sem Judiciário independente, garantidor da eficácia de seus julgados, não há garantia de direito. Sem a garantia do Estado Democrático de Direito, não há segurança da democracia. Sem democracia não há liberdade, e sem liberdade não há dignidade”, finalizou a vice-presidente do TSE.