Cardiologista que operou Gleisi diz à CNN prever internação por 8 dias
Previsão de Ludhmila Hajjar é que Gleisi fique de dois a três dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, em seguida, passe cinco dias no quarto
A cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, chefe da equipe médica que operou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou à CNN neste sábado (30) que a cirurgia de revascularização do miocárdio ocorreu “sem intercorrências” e que o tempo total de internação da deputada deve ser de oito dias.
A previsão de Hajjar é que Gleisi fique de dois a três dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, em seguida, passe cinco dias no quarto do Hospital DF Star, onde a operação aconteceu nesta manhã, em Brasília.
O procedimento teve duração de seis horas. Foram realizados dois enxertos de artéria mamária para restaurar a circulação sanguínea adequada ao coração.
Gleisi, que tem 58 anos, não apresentou sintoma algum, apesar de a obstrução ser grande, de 90%. A ausência de sinais frente a um problema cardiovascular grave é mais comum entre as mulheres.
Em boletim médico divulgado logo após a cirurgia, o hospital afirmou que “a equipe médica responsável permanecerá monitorando o estado de saúde da deputada, que até o presente momento, apresenta sinais vitais estáveis, indicativos de recuperação progressiva”.
Gleisi foi internada na quinta-feira (28), no hospital DF Star, no centro de Brasília, após realizar exames de rotina que constataram uma obstrução coronária.
As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que irrigam o músculo do coração. O tratamento pode ocorrer por forma medicamentosa ou cirúrgica, dependendo da avaliação médica.
Segundo boletim, o procedimento de revascularização do miocárdio “é rotineiramente realizado em casos de doença arterial coronária, e refere-se à colocação de um enxerto de mamária e uma ponte de safena, que criam um novo caminho para o sangue fluir até o coração”.
Veja também: Cirurgia de Gleisi Hoffmann foi bem-sucedida
