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    Capitais do Centro-Oeste apresentam cenário mais incerto do país, mostra agregador

    Prefeitos Rogério Cruz (Republicanos), de Goiânia, e Adriane Lopes (PP), de Campo Grande, não lideram a corrida eleitoral em suas cidades

    Iuri Pittada CNN

    São Paulo

    As três capitais do Centro-Oeste aparecem no agregador de pesquisas Ipespe Analítica com os cenários mais incertos entre essas cidades no país.

    Não só os dois dos três prefeitos que podem disputar a reeleição não lideram as corridas em suas cidades, diferentemente da tendência vista na maioria das capitais brasileiras, como as diferenças de intenção de voto estão entre as mais próximas em todo o Brasil.

    Em Goiânia, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) surge com 8%, em quarto lugar. À frente dele estão o senador Vanderlan Cardoso (PSD), com 23%, a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), com 15%, e o ex-deputado Major Vitor Hugo (PL), com 14%.

    O atual mandatário havia sido eleito vice em 2020, mas assumiu a prefeitura desde janeiro – o cabeça de chapa, Maguito Vilela (MDB), enfrentou problemas de saúde já na campanha e morreu 13 dias após o início do mandato.

    Em Campo Grande, a titular também havia sido eleita vice em 2020, na chapa de Marquinhos Trad (PSD), que renunciou para disputar o governo estadual em 2022. Porém, a prefeita Adriane Lopes (PP) tem 13% no agregador Ipespe Analítica e está numericamente atrás do ex-prefeito André Puccinelli (MDB), com 18%, e da ex-deputada federal Rose Modesto (União), com 15%.

    A exemplo das outras duas capitais da região, Cuiabá também tem uma disputa parelha a menos de um ano da votação em outubro. Lá, porém, o prefeito Emanoel Pinheiro (MDB) já foi reeleito e ainda avalia quem apoiar em 2024.

    Quem lidera, de acordo com o agregador, é o deputado estadual Eduardo Botelho (União), com 23%, seguido pelo deputado federal Abílio Brunini (PL), com 19%, e pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), com 15%.

    Veja o cenário:

    Cuiabá

    1. Eduardo Botelho (União Brasil) – 23%
    2. Abílio Júnior (PL) – 19%
    3. Lúdio Cabral (PT) – 15%
    4. Fábio Garcia (União Brasil) 6%
    5. José R. Stopa (PV) – 5%

    Campo Grande

    1. André Puccinelli (MDB) – 18%
    2. Rose Modesto (União Brasil) – 15%
    3. Adriane Lopes (PP) – 13%
    4. Lucas de Lima (PDT) – 8%
    5. Beto Pereira (PSDB) – 6%

    Goiânia

    1. Vanderlan Cardoso (PSD) – 23%
    2. Del. Adriana Accorsi (PT) – 15%
    3. Major Vitor Hugo (PL) – 14%
    4. Rogério Cruz (Republicanos) – 8%
    5. Ana Paula Rezende (MDB) – 5%

    Como funciona o agregador

    O agregador de pesquisas desenvolvido pelo Ipespe Analítica é um algoritmo que projeta a intenção de voto para prefeito a partir de levantamentos feitos por diversos institutos. Não é apenas somar os números e obter uma média. A metodologia usa estatística bayesiana e técnicas de aprendizado de máquina (machine learning). Leva em conta, por exemplo, o período em que as entrevistas foram feitas – quanto mais recentes, maior o peso no cálculo –, assim como o histórico dos institutos.

    Trata-se de uma fotografia mais precisa do cenário eleitoral, quando comparado às pesquisas de forma individual. Isso porque, como ainda se trata de pré-candidaturas, pode haver diferença na lista de nomes apresentados aos entrevistados. Além disso, o agregador atualiza os dados tão logo seja divulgada uma nova pesquisa e permite a comparação ao longo do tempo na série histórica.