Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Candidatura de Marinho à Presidência do Senado não é consenso entre aliados de Bolsonaro

    Avaliação de líderes de siglas da base do atual governo é que o senador eleito, em caso de vitória, não deve atender à principal expectativa do presidente: abrir processos de impeachment de ministros do STF

    Thais Arbex

    O lançamento do nome do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) na disputa pela presidência do Senado contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG) não é consenso entre aliados do presidente Jair Bolsonaro.

    Embora o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tenha selado o movimento durante jantar do partido na noite desta terça-feira (29), em Brasília, a avaliação de líderes de siglas que estão na base de Jair Bolsonaro é que Marinho, caso eleito, não deve atender a principal expectativa do atual mandatário do Palácio do Planalto: abrir processos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Em conversa recente com o filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um desses aliados alertou para o fato de que, ao sentar na cadeira de comando do Senado, a postura de um político passa a ser outra do que a vendida durante o período da disputa.

    Nos bastidores, no entanto, Marinho teria sinalizado ao PL que vai cumprir a missão de emparedar o Supremo.

    Apesar do cenário traçado por essas lideranças, a avaliação é que a candidatura de Marinho ao comando do Senado tende a ter apoio dos partidos que caminharam com Bolsonaro nas eleições.

    Tópicos