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    Candidato a presidente da CPI busca apoio e defende voto aberto

    Eduardo Girão (Podemos-CE) ligou para os colegas para pedir apoio com discurso de que não é governista, mas independente.

    Senador Eduardo Girão (Podemos-CE) em sessão sobre o uso de tratamento profilático no combate à Covid-19
    Senador Eduardo Girão (Podemos-CE) em sessão sobre o uso de tratamento profilático no combate à Covid-19 Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

    Basília Rodriguesda CNN

    Na disputa pela presidência da CPI da Covid-19, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) vai sugerir à comissão que a votação para escolha do presidente seja aberta. Ele disputa a preferência com o senador Omar Aziz (PSD-AM), que fechou acordo com outros integrantes da comissão e afirma ter maioria de 7 dos 11 votos para vencer.

    Girão ligou para os colegas para pedir apoio com discurso de que não é governista, mas independente. Apesar de integrar o grupo do Muda Senado, que reúne parlamentares considerados independentes, Girão ficou marcado nas últimas semanas por defender que governadores e prefeitos fossem investigados pela CPI, não apenas o governo federal – ideia também pregada pelo Planalto. 

     

    Na conversa com outros senadores, Girão tem ressaltado alguns pontos de sua trajetória para dizer que não é ligado ao governo, como ter votado contra a indicação do ministro Nunes Marques, escolhido por Bolsonaro ao STF, e ser contra a pauta de armamento da população.

    Por outro lado, assim como o governo, Girão tem feito críticas à indicação do senador Renan Calheiros para a relatoria da comissão. “A imagem do Senado está em jogo e a população está ativa. Renan como relator, há um flagrante conflito de interesse porque o filho dele é governador”, se refere ao estado de Alagoas.

    A escolha para presidente da CPI da Covid-19 deve ser na próxima terça-feira.