Campanhas dos presidenciáveis ficam entre a cruz e a espada, diz especialista
À CNN, cientista político Christopher Garman comentou sobre as estratégias dos candidatos a presidente no segundo turno
O cientista político e diretor-executivo para as Américas da Eurasia Group, Christopher Garman, comentou as estratégias das campanhas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) para o segundo turno. Segundo ele, quando se trata das redes sociais, as campanhas ficam “entre a cruz e a espada”.
“A maneira como o candidato se comunica com os eleitores mudou com as redes sociais, se ampliou, antes era um jogo dominado pela TV, imprensa e rádio e hoje tem as redes. Virou um fórum adicional. No fundo, temos vários tipos de ataques e as campanhas ficam entre a cruz e a espada, você gasta tempo para tentar se defender e desmentir as acusações, ou fica focado em falar dos temas que os eleitores estão mais preocupados. E isso se torna mais difícil agora porque a diferença entre os dois candidatos está mais estreita”, disse.
Christopher ainda afirmou que a estratégia do PT nas redes sociais, principalmente através do deputado federal André Janones (Avante-MG), que assumiu um papel de destaque no ambiente virtual, “foi algo pensado” para tirar a desvantagem de Bolsonaro por lá.
“O PT entrou nessa campanha para não ter uma desvantagem tão grande nas redes como houve em 2018. Hoje essa distância é muito menor. O Janones foi um fator importante para contribuir, mas foi algo pensado”, avalia.
Galeria: Atletas e ex-atletas que apoiam Lula ou Bolsonaro
[cnn_galeria active=”1980507″ id_galeria=”1980503″ title_galeria=”Atletas e ex-atletas que apoiam Lula ou Bolsonaro”/]