Bretas manda apreender valores acima de R$ 20 mil e até circuito de câmeras
Bretas quer ainda quaisquer documentos, mídias e provas relacionadas à busca e apreensão nos escritórios de advocacia
![Juiz Marcelo Bretas Juiz Marcelo Bretas](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/13447_50E406DEC796504D-1.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
![](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/DANIEL-ADJUTO1-1.jpg?w=64&h=64&crop=1)
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, determinou que a Polícia Federal apreenda veículos, jóias, obras de arte e valores em espécie que ultrapassem os R$ 20 mil ou US$ 5 mil na batida policial em escritórios de advocacia.
No mandado de busca e apreensão, Marcelo Bretas deixa claro que a operação da PF nos escritórios deve se restringir às salas utilizadas pelos investigados e que só sejam apreendidos documentos relacionados à investigação. Pelo Estatuto de Advocacia da OAB, escritórios de advocacia são invioláveis.
Leia também:
Lava Jato: operação da PF mira desvio de mais de R$ 150 mi no Sesc e Senac no RJ
Advogado de Lula e ex-defensor da família Bolsonaro são alvos da PF; veja lista
Denúncia aponta lobby de filho do presidente do STJ na corte
Bretas quer ainda quaisquer documentos, mídias e provas relacionadas aos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, falsidade ideológica documental contra o Sistema Financeiro Nacional e organização criminosa.
Além de equipamentos eletrônicos como tablets, HD’s, smartphones, pen drives, foi determinada a cópia de dados em nuvens. Aos policiais também foi dada a ordem de copiar registros das câmeras de segurança nos locais, registros de entrada e saída de visitantes.
![Operação PF](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/06/14002_6467610C8D7F7D5E-1.jpeg)