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    Brasileiros responsabilizam governos por tragédia no RS, mas aprovam atuação no enfrentamento, diz Quaest

    Pesquisa ouviu 2.045 pessoas entre os dias 2 e 6 de maio; margem de erro é de 2.2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%

    Renata Souzada CNN

    São Paulo

    Os brasileiros responsabilizam as três esferas do Poder — federal, estadual e municipal — pelo colapso vivido pelo Rio Grande do Sul, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quinta-feira (9). Apesar disso, a maioria dos entrevistados também aprova a atuação dos governos diante da crise.

    A pesquisa ouviu 2.045 pessoas em todo o Brasil entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

    Para 68% dos respondentes, por exemplo, o governo gaúcho possui muita responsabilidade na tragédia que afeta o estado sulista. Quando questionados sobre a prefeitura, o número fica em 64%; no caso do governo federal, são 59% os que consideram que há muita responsabilidade no desastre.

    Segundo 20% dos respondentes, tanto o governo estadual quanto as prefeituras têm “pouca responsabilidade” na tragédia, enquanto esse índice, para o governo federal, fica em 24%.

    Entre os que consideram que os governos não têm “nenhuma responsabilidade”, os números variam em 12% (governo estadual), 16% (prefeituras) e 17% (governo federal).

    A Quaest também perguntou aos respondentes se investimentos em infraestrutura poderiam ter evitado a tragédia. Para 70%, sim, algo poderia ter sido feito; 30% respondeu que não, a situação era inevitável.

    Atuação no enfrentamento da tragédia

    Em relação ao enfrentamento do desastre, a maior parte considera positiva as atuações das autoridades públicas.

    Questionados especificamente sobre a prefeitura de Porto Alegre, 59% dos entrevistados consideram positiva a atuação. Outros 28% avaliam como regular, e 13% como negativa.

    Ainda sobre a resposta diante da tragédia, 54% considera positiva a atuação do governo gaúcho. Nesse caso, “regular” ficou com 26% das respostas, e “negativo”, com 20%.

    O desempenho do governo federal é visto como “positivo” para 53% dos entrevistados, “regular” para 24% e “negativo” para 23%.

    O instituto ainda questionou a avaliação da atuação de outros agentes, como população local, artistas e influenciadores, lideranças, igrejas e empresas. A maior parte dos respondentes considerou essa atuação positiva – veja os números abaixo.

    Qual o nível de responsabilidade de ____ na tragédia do Rio Grande do Sul?

    Governo estadual

    • Muita responsabilidade: 68%
    • Pouca responsabilidade: 20%
    • Nenhuma responsabilidade: 12%

    Prefeituras

    • Muita responsabilidade: 64%
    • Pouca responsabilidade: 20%
    • Nenhuma responsabilidade: 16%

    Governo federal

    • Muita responsabilidade: 59%
    • Pouca responsabilidade: 24%
    • Nenhuma responsabilidade: 17%

    Como você avalia a atuação do(a) ____ no enfrentamento da tragédia do Rio Grande do Sul?

    Prefeitura de Porto Alegre

    • Positivo: 59%
    • Regular: 28%
    • Negativo: 13%

    Governo estadual

    • Positivo: 54%
    • Regular: 26%
    • Negativo: 20%

    Governo federal

    • Positivo: 53%
    • Regular: 24%
    • Negativo: 23%

    População local

    • Positivo: 88%
    • Regular: 9%
    • Negativo: 3%

    Artistas e influenciadores:

    • Positivo: 73%
    • Regular: 16%
    • Negativo: 11%

    Lideranças locais:

    • Positivo: 72%
    • Regular: 21%
    • Negativo: 7%

    Igrejas:

    • Positivo: 70%
    • Regular: 19%
    • Negativo: 10%

    Empresas:

    • Positivo: 65%
    • Regular: 22%
    • Negativo: 13%

    Investimentos em infraestrutura poderiam ter evitado essa tragédia?

    • Sim, algo poderia ter sido feito: 70%
    • Não, era inevitável: 30%