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    Brasil Sem Fome entra na mira de Sidônio

    Governo traça plano para alardear conquista em 2025, caso haja confirmação da FAO

    Isabel Megada CNN , Brasília

    Uma das entregas que o governo Lula 3 mais tem expectativa de fazer já entrou na mira da nova Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República: a saída do país do Mapa da Fome.

    A conquista, se confirmada neste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU), deverá ser alardeada e transformada em peça de marketing pelo governo.

    O novo ministro Sidônio Palmeira já esteve com o time do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) para ouvir o que a pasta, considerada chave na agenda social do governo, poderia oferecer como material de divulgação de feitos do presidente da República.

    A equipe do ministro Wellington Dias tem dados que apontam que o país já pode sair do mapa da fome da ONU nos próximos meses, apesar dos prognósticos iniciais de que isso aconteceria dentro da margem de 2030.

    O Brasil voltou a entrar no Mapa da Fome em 2021, como efeito da pandemia, após passar sete anos fora da compilação.

    Fontes da pasta ouvidas pela CNN apontam, no entanto, que é preciso cautela até a confirmação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A divulgação é feita anualmente em julho, na sede da ONU, em Nova York.

    O potencial do efeito da notícia é visto com animação porque poderia colocar o Brasil no menor índice de fome e pobreza já registrado. Um dado relevante para o governo e que é visto como um possível propulsor de feitos para uma campanha de Lula à reeleição, em 2026.

    Com a chegada de Sidônio, ministérios têm recebido pedidos para apresentarem entregas em 2025. O momento é considerado um “segundo tempo”, onde o governo entende que precisa mostrar colheitas e fazer novos plantios de feitos, sobretudo por ser véspera de um ano eleitoral.

    A reunião ministerial desta segunda-feira (20), comandada por Lula na Granja do Torto, deve dar o tom dessa cobrança. Os ministros foram orientados a levar levantamentos das principais entregas previstas para o ano.

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