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    ‘Brasil está um passo à frente’, diz pesquisador sobre sistema eleitoral dos EUA

    CEO do Instituto de Pesquisas Ideia Big Data, Maurício Moura comentou a apuração dos votos nos EUA e elogiou o sistema brasileiro de urnas eletrônicas

    Da CNN, em São Paulo

     

    Pesquisador da Universidade George Washington e CEO do Instituto de Pesquisas Ideia Big Data, Maurício Moura falou com a CNN sobre o resultado das eleições americanas e as discussões em torno do processo eleitoral.

    Para o pesquisador, a vitória de Joe Biden foi histórica e representa uma grande capacidade de mobilização do Partido Democrata. “O mérito foi ampliar sua base de eleitores, e isso proporcionou vitórias em estados-chave no meio-oeste e, eventualmente até na Geórgia, uma coisa totalmente impensada quatro anos atrás”.

    Sobre o sistema eleitoral e o processo de apuração americano, Maurício Moura explicou que, em 2020, alguns estados puderam apurar os votos por correio antes do dia 3 de novembro, enquanto outros só começaram após o fim dos votos presenciais. Isso foi o motivo, por exemplo, de a Pensilvânia demorar tanto para progredir com os números.

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    Voto no Brasil

    No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu o voto impresso. No entanto, Maurício Moura avaliou que o sistema atual, de urna eletrônica, coloca o País “num passo à frente”. Ele diz que o Brasil deve se orgulhar de seu sistema de apuração eleitoral.

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    “As urnas eletrônicas são amplamente seguras. Elas já foram investigadas e testadas em inúmeras eleições. E no Brasil, hoje, o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] está tentando ir um passo além. Esse ano, nas eleições municipais, serão testados votos por aplicativo. A gente está em uma discussão à frente do modelo americano. E a gente que estuda eleição, sabe, que o papel é muito mais complexo de apurar, muito mais complexo de captar fraude”.

    (Edição: André Rigue)