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    Braga Netto avalia ficar em silêncio durante depoimento à CPMI do 8/1, dizem fontes

    CPMI que investiga os atos do dia 8 de janeiro marcou para próxima terça-feira (19) a oitiva com o ex-ministro e candidato a vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL)

    Braga Netto em reunião de trabalho sobre segurança.
    Braga Netto em reunião de trabalho sobre segurança. Foto: Alan Santos/Palácio do Planalto

    Jussara SoaresLarissa Rodriguesda CNN

    em Brasília

    O general e ex-ministro Walter Braga Netto tem dito a aliados que irá à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro sem questionar a convocação aprovada pelo colegiado.

    No entanto, fontes disseram à CNN que a defesa de Braga Netto avalia apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de habeas corpus para que ele tenha direito de ficar em silêncio e não seja obrigado a responder perguntas que julgar serem comprometedoras.

    Veja também: Lobista: Braga Netto prometeu interferir a nosso favor

    A CPMI que investiga os atos do dia 8 de janeiro marcou para próxima terça-feira (19) a oitiva com o ex-ministro e candidato a vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL).

    A convocação de Braga Netto foi uma vitória da base do governo na CPMI, que quer questionar o ex-ministro sobre as denúncias de que ele teria participado de articulações para negar o resultado das eleições e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    A oitiva com o general ganhou ainda mais relevância depois de Braga Netto ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), por suposta fraude no uso de verbas durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

    Na terça-feira (12), Braga Netto teve o sigilo telefônico quebrado pela Polícia Federal em operação que investiga a corrupção na compra de coletes balísticos durante a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018.

    O objeto da ação é contrato de compra no valor de R$ 40 milhões feito sem licitação. O documento foi assinado pelo então ordenador de despesas Francisco de Assis Fernandes e ratificado por Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), que era interventor à época.

    Em reação à operação, o ex-ministro disse que a ação policial tinha o objetivo de tentar encontrar motivos para incriminá-lo e classificou a operação como “pescaria”.