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    Bolsonaro volta a criticar STF e pede atuação dentro ‘das quatro linhas da Constituição’

    Segundo o presidente, quem que não respeitar a Constituição será 'colocado no seu devido lugar'; ele participou de 'motociata' neste sábado (4) em Pernambuco

    Rafaela Larada CNN , em São Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou a apoiadores neste sábado (4) após a realização de uma “motociata”, que saiu da cidade de Santa Cruz do Capibaribe com destino a Caruaru, no agreste de Pernambuco. Bolsonaro voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu atuação dentro das “quatro linhas da Constituição”.

    “Aqueles que ousam não respeitar a Constituição serão colocados no seu devido lugar”, disse. Ele não mencionou nenhum ministro da Corte, mas afirmou que o STF “não pode ser diferente do Poder Executivo ou Legislativo”. “Se lá [no STF] tem alguém que ousa agir fora das quatro linhas da Constituição, aquele Poder tem que chamar essa pessoa e enquadrar. E lembrar que tem que cumprir a Constituição”, disse o presidente.

    Caso contrário, segundo Bolsonaro, “a tendência é acontecer uma ruptura”. “Ruptura que eu não quero e nem desejo. Tenho certeza, nem o povo brasileiro quer. Mas a responsabilidade cabe a cada Poder. E eu apelo a esse outro poder que reveja a ação dessa pessoa que está prejudicando o destino do Brasil”, completou.

    Nesta sexta-feira (3), Bolsonaro já havia mencionado a possibilidade de agir fora das “quatro linhas da Constituição”. Na ocasião, ele disse aos apoiadores que estarão nas manifestações agendadas para o dia 7 de setembro, quando se comemora o Dia da Independência, que “não precisamos sair das quatro linhas da Constituição, mas podemos jogar fora dessas quatro linhas” caso seja necessário.

    Ao se dirigir novamente aos apoiadores neste sábado (4), ele defendeu a “liberdade de expressão” e convocou manifestações na próxima terça-feira. “No próximo dia 7, todos nós temos um encontro, vamos defender a liberdade de expressão”, afirmou. O ministro do Turismo, Gilson Machado, estava na garupa de Bolsonaro, e sem máscara.