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    Bolsonaro minimiza pressão dos EUA sobre viagem à Rússia nos próximos dias

    Governo norte-americano teme que encontro com Putin pode ser interpretado como eventual apoio brasileiro à posição russa

    Henrique AndradeMathias Broteroda CNN , São Paulo e Brasília

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou, nesta quinta-feira (3), uma possível pressão dos Estados Unidos para que o governo brasileiro reconsidere a viagem à Rússia.

    “Brasil é Brasil, Rússia é Rússia. Faço um bom relacionamento com o mundo todo. Assim como se Joe Biden me convidar estarei nos Estados Unidos com o maior prazer”, disse a repórteres.

    Bolsonaro mantém programada a ida a Moscou para o dia 14 de fevereiro, após ser convidado pelo presidente russo, Vladimir Putin, para uma visita oficial.

    Entretanto, o encontro vem causando preocupação aos Estados Unidos, e foi tema de um telefonema entre o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, e o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Carlos França.

    Segundo fontes envolvidas nas conversas, o governo de Joe Biden se preocupa com a possibilidade de o encontro ser interpretado como eventual apoio brasileiro à Rússia, que tem ampliado sua presença militar na fronteira com a Ucrânia.

    Nesta quinta, os EUA acusaram a Rússia de “fabricar um pretexto para uma invasão”, desta vez utilizando um vídeo “gráfico” que retrataria um ataque falso contra o território russo.

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