‘O pânico é uma doença pior do que o vírus’, diz Bolsonaro
Jair Bolsonaro falou sobre situação social e sobre a Medida Provisória 927/2020, que flexibiliza regras trabalhistas em meio ao COVID-19
O presidente Jair Bolsonaro falou nesta segunda-feira (23) sobre a Medida Provisória 927/2020, que flexibiliza regras trabalhistas, com a justificativa de reduzir impactos econômicos do novo coronavírus. O chefe do executivo também opinou sobre os reflexos sociais em meio a pandemia. “O pânico é uma doença mais grave que a própria causa do vírus.”
Sobre as mudanças na legislação do trabalho, Bolsonaro afirma que é uma forma de preservar empregos. “Flexibiliza, mas ainda é CLT. É uma maneira de preservar empregos, diminui a data do aviso prévio e permite que se entre em férias, que é melhor do que ser demitido”, declarou ele a jornalistas na porta do Palácio do Planalto. “Basicamente essa é a nossa medida, mas outras estão sendo tomadas”.
Bolsonaro ainda afirmou que se deve deixar de lado medidas que deixem a população assustada e prejudiquem empregos. “Não tem vacina e por enquanto ainda não tem tratamento. Nós não podemos levar o pânico. O pânico é uma doença também, mais grave que a própria causa do vírus. Empregos estão sendo exterminados, em especial aqueles que vivem da informalidade”, acrescentou. “Então, como não temos como evitar o vírus, estamos apenas tentando alongar a curva da contaminação, estamos fazendo o possível. Não dá pra ir além disso do que estamos fazendo”.
O presidente também disse que sua reclamação é sobre alguns estados .”Estarem administrando o remédio em excesso e levando ao desemprego”. “O que o governo puder fazer pela vida das pessoas e pela manutenção do emprego vai continuar fazendo”, afirmou.