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    Bolsonaro atende bancada da bala e decide tirar general da Segurança Pública

    O mais cotado para o cargo é o atual comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Araújo Gomes

    O presidente Jair Bolsonaro durante posse dos novos ministros da Justiça e da Advocacia-Geral da União em Brasília
    O presidente Jair Bolsonaro durante posse dos novos ministros da Justiça e da Advocacia-Geral da União em Brasília Foto: Alan Santos/PR (29.abr.2020)

    Caio Junqueirada CNN

    O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu atender a uma antiga demanda da chamada “bancada da bala” e entregar a área de segurança pública do governo nas mãos de um policial militar.

    O secretário nacional de Segurança Pública, general Teophilo, já foi avisado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, que deixa o cargo. O mais cotado para o cargo é o atual comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Araújo Gomes.

    Teophilo foi candidato a governador do Ceará pelo PSDB em 2018 pelas mãos do senador Tasso Jeressaiti (PSDB). Ele liderava uma das áreas mais cobiçadas na Justiça, a segurança pública, que colheu bons resultados em 2019 com a redução da taxa de diversos crimes no país.

    Desde o início do governo, quando Sergio Moro era o ministro, a área foi alvo da cobiça por parte de policiais militares e secretários de segurança pública dos estados. Eles contestavam o comando por um general que, para eles, entendiam de segurança nacional, não de segurança pública. Também apontavam que os bons resultados da redução de crime em 2019 eram muito mais fruto da gestão anterior, quando havia separação entre dois ministérios: o da Segurança Pública e o da Justiça.

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    Bolsonaro decidiu reuni-las para prestigiar Moro, mas sua saída do governo criou as condições para que voltasse a avaliar a separação. A troca de um general por um policial militar pode ser o primeiro passo nesse sentido.