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    Bolsonaro aproveita fim do mandato e indica mais embaixadores

    Parlamentares ligados a Lula já indicam que devem travar análise dos nomes; Também aguardam decisão do Senado as indicações do atual presidente para as embaixadas da Argentina, Guatemala, Itália, África do Sul e Vietnã e para cargos das ONU

    Jair Bolsonaro durante campanha em Esteio, no Rio Grande do Sul, em setembro
    Jair Bolsonaro durante campanha em Esteio, no Rio Grande do Sul, em setembro RAUL PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

    Pedro Teixeirada CNN

    Em Brasília

    Faltando menos de dois meses para terminar o mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez três indicações, na edição de terça-feira (8) do Diário Oficial da União, de diplomatas para ocupar postos nas embaixadas brasileiras.

    Bolsonaro indicou o diplomata Paulino Franco de Carvalho Neto para a Embaixada da França (e, que também atuaria como embaixador no Principado de Mônaco); além dele, o diplomata Márcio Fagundes do Nascimento foi indicado para a Embaixada da Jordânia; e o diplomata Tarcísio de Lima Fernandes Costa para a Embaixada do Líbano.

    Os nomes precisam ser analisados e votados pelo Senado Federal, mas devem enfrentar dificuldades, porque a tendência é que os parlamentares ligados ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) travem a análise dos nomes.

    Por conta disso, o atual governo tem pressa para fazer com que os parlamentares deliberem sobre as indicações que estão paradas na pauta da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

    Além dos embaixadores indicados nesta semana, aguardam análise do Senado as indicações do atual presidente para as embaixadas da Argentina, Guatemala, Itália, África do Sul e Vietnã. Há, também, indicações para cargos na Organização das Nações Unidas.