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    Bolsonaro anuncia comitiva para Assembleia-Geral da ONU

    Lista inclui ministros da Economia, Meio Ambiente, Saúde e outros. Bolsonaro abrirá debates entre chefes de Estado

    Giovanna Galvanida CNN , em São Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (17) a lista oficial das pessoas que o acompanharão à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece em Nova York.

    Na lista, estão diversos ministros do campo diplomático e estratégico do governo, com destaque para Carlos Alberto França, das Relações Exteriores; Paulo Guedes, da Economia; Joaquim Leite, do Meio Ambiente; Anderson Torres, da Segurança Pública; Gilson Machado, do Turismo; Marcelo Queiroga, da Saúde; e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

    Também acompanharão Bolsonaro Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno, da Secretaria-Geral da Presidência e do Gabinete de Segurança Institucional, respectivamente. O secretário especial de Assuntos Estratégicos, Flávio Viana Rocha, também foi confirmado.

    O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Nestor José Forster, também embarcará junto à comitiva junto de Ronaldo Costa Filgo, representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas.

    Entre familiares, irão a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

    Além de três intérpretes, Bolsonaro também confirmou a presença de um convidado especial – o jurista Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch.

    Terceiro discurso na ONU

    Jair Bolsonaro realizará seu terceiro discurso e, consequentemente, abertura do painel com os líderes mundiais na Assembleia. A comitiva será destacada para a viagem entre 19 e 22 de setembro.

    Em 2020, a reunião anual foi feita de maneira remota devido à pandemia de coronavírus.

    Nos últimos dias, uma dúvida acerca da necessidade de vacinação contra a Covid-19 para adentrar os locais em Nova York gerou apreensão, já que Bolsonaro não se vacinou.

    Em sua transmissão ao vivo na quinta-feira (16), o presidente disse que só irá decidir sobre a imunização no futuro.

    “Você toma vacina para quê? Para ter anticorpos, não é isso? A minha taxa de anticorpos está lá em cima”, disse o presidente ao lado de Marcelo Queiroga, que reafirmou, posteriormente, que ele deve se vacinar.

    Especialistas recomendam a vacinação para todas as pessoas elegíveis, incluindo aquelas que já contraíram o vírus.

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