Bolsonaro amplia alianças em Campo Grande de olho na disputa pelo Senado em 2026
Uma das metas é aumentar a presença da direita entre os senadores
Com o apoio disputado desde o primeiro turno, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) traçou uma estratégia para ampliar alianças e fortalecer candidaturas competitivas ao Senado pelo Mato Grosso do Sul (MS) nas eleições de 2026.
Uma de suas principais metas é aumentar a presença da direita no Senado, Casa que tem a prerrogativa de, entre outras coisas, votar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Como parte dessa articulação, Bolsonaro declarou apoio a Beto Pereira (PSDB) no primeiro turno, que terminou a disputa em terceiro lugar.
De acordo com aliados do ex-presidente, a articulação para apoiar os tucanos foi costurada com lideranças políticas do PSDB e do PL. Entre elas, o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), atual presidente da legenda no estado.
Azambuja é um dos nomes cogitados para disputar uma das duas vagas ao Senado nas próximas eleições majoritárias. O ex-presidente pode apoiar mais de um candidato no estado em 2026, já que duas vagas estarão em disputa, e está avaliando nomes de outras legendas da direita.
A aliança com os tucanos no primeiro turno decepcionou a senadora Tereza Cristina (PP-MS), que apoia a candidata à reeleição Adriane Lopes (PP).
No entanto, com Lopes avançando para o segundo turno, Bolsonaro gravou apoio à candidata de Tereza Cristina e assim consolidando assim sua aliança também com o PP.
O PSDB e o PP são os partidos com maior números de prefeitura em Mato Grosso do Sul. Os tucanos têm 44, dos 78 municípios e vão contar com o comando das maiores cidades como Dourados e Três Lagoas.
O PP soma 15 prefeituras, já o PL elegeu cinco chefes de executivo no estado.
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