Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Eleições 2022

    Baronovsky: Ausência de candidatura independente para presidência é lamentável

    No quadro Liberdade de Opinião desta terça-feira (30), comentarista avalia a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal

    Fabrizio Neitzkeda CNN , Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta terça-feira (30), o comentarista Ricardo Baronovsky analisa a filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Partido Liberal (PL), marcada para esta manhã, em Brasília. O evento deve reunir os 27 dirigentes estaduais da legenda, além de deputados e senadores da base aliada.

    Para Baronovksy, o período que Bolsonaro passou governando sem partido político – 742 dias desde que deixou o PSL, em novembro de 2019 – chamou a atenção e não trouxe atritos internos, como o enfrentamento que teve com Luciano Bivar. “Aí me vem a teoria dos poderes implícitos. Quem pode o mais, pode o menos.”

    “Se ele pôde governar durante todo esse período sem partido político, e a nossa lei eleitoral assim permite, como é que eu digo agora que ele não pode se candidatar sem partido político?”, questionou.

    O comentarista lamentou a possibilidade de candidaturas avulsas, que, segundo ele, incentivam o debate democrático, citando Estados Unidos, Chile e França como exemplos. “O partido político tem a sua importância, é uma célula muito relevante. Mas ele não poderia ser uma vinculação obrigatória, esse é o problema que temos hoje na lei eleitoral que vem do entendimento do [Supremo Tribunal Federal] STF e contraria os tratados internacionais de direitos humanos”, disse.

    “Todo cidadão tem direito de concorrer diretamente às eleições sem partido político. É uma faculdade. Nada está acima da nossa liberdade.”

    Baronovsky também afirmou que a escolha de Bolsonaro é a que traz menos “ruídos” para a sua imagem. Já o PL se fortalece e “ganha representatividade”.

    Questionado sobre possíveis nomes que seguiriam o presidente na mudança da legenda, o comentarista despistou. “Qualquer opinião neste momento sobre quem acompanha ou não o presidente, é puro achismo político, é narrativa, e não interessa à opinião pública.”

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Thiago Anastácio e Ricardo Baronovsky. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

    Tópicos