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    Bancada do RJ na Câmara dos Deputados pressiona Castro por plano de segurança

    Estado enfrenta onda de violência promovida pelo crime organizado

    Gabriela Pradoda CNN , Brasília

    A bancada do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados pressiona o governador Cláudio Castro (PL) pela divulgação de um plano de segurança pública para o estado, que enfrenta onda de violência promovida pelo crime organizado.

    Os parlamentares querem ter acesso ao conteúdo do que está sendo planejado. A ideia é compor o documento e apresentar sugestões.

    A preocupação dos parlamentares, no entanto, está longe de ser apenas social. Ano que vem tem eleições municipais e a bancada quer mostrar ao eleitorado que a colaboração do parlamento pode ir além da destinação de emendas do orçamento.

    Deputados ouvidos pela CNN ressaltam que é preciso calibrar o discurso porque a tragédia do Rio de Janeiro não nasceu hoje. É uma sequência de equívocos.

    Apesar de uma eventual intervenção federal ser ventilada vez ou outra, governistas reforçam a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de não invadir as competências do estado.

    Cláudio Castro em Brasília

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) defendeu nesta quarta-feira (25) que “o endurecimento das penas é fundamental” para combater a criminalidade, o tráfico de drogas e a milícia.

    Ele esteve em Brasília para pedir ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a criação de uma comissão mista entre a Câmara dos Deputados e Senado para debater o endurecimento da legislação penal.

    Segundo o governador, cinco propostas foram apresentadas:

    1. o fim da progressão de pena para criminosos que utilizam armas de guerra ou exclusivas;
    2. o fim da progressão de pena para os envolvidos com lavagem de dinheiro para organizações criminosas;
    3. o fim da progressão de pena para os que atuam em serviços concessionados ilegais, como gás, distribuição de galões de água, TV a cabo, entre outros;
    4. a criação de uma tarifa social para esses serviços em áreas elegíveis, para que as pessoas não precisem comprá-los da milícia;
    5. a criação de Gabinetes Estaduais contra lavagem de dinheiro, que tenham autonomia para investigação desse crime, sem que ele precise ser encaminhado à Polícia Federal.

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