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    Avaliação negativa do governo Bolsonaro atinge 56%, diz pesquisa Genial/Quaest

    Índice de pessoas que consideram a atual administração federal ruim cresceu acima da margem de erro da pesquisa entre outubro e novembro

    Nathallia Fonsecada CNN , em São Paulo

    Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10) revela que 56% dos entrevistados avaliam como negativo o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    A pesquisa ouviu 2.063 entrevistados entre os dias 3 e 6 de novembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

    A avaliação negativa cresceu acima da margem de erro se comparada a outubro — quando atingiu 53% — e em relação a setembro — quando era de 48%.

    Já a avaliação regular do governo era de 27% em julho e agosto. Em setembro, oscilou negativamente para 26%. Em novembro, a avaliação regular caiu para 22%.

    Os que consideravam o governo positivo eram 26% em julho e agosto. O índice caiu para 23% em setembro e para 20% em outubro. Agora, a pesquisa aponta 19% de avaliação positiva.

    Não sabiam ou não responderam, em julho, 2% dos entrevistados, percentual que chegou a 3% no levantamento realizado em agosto e setembro. O índice caiu para 2% em outubro e voltou para 3% em novembro.

    Problemas do Brasil

    A pesquisa também identificou os principais problemas do país na visão dos eleitores. Em primeiro lugar aparece a economia. O tema cresce desde julho, quando foi citado por 28% dos entrevistados e vem subindo: foi a 32% em agosto; 42% em setembro; chegou a 44% em outubro e, em novembro, subiu para 48%.

    Saúde/pandemia também figuraram entre os principais problemas do país, porém em um caminho contrário da economia, com uma trajetória decrescente. O tema aparecia como maior preocupação dos brasileiros em julho, com 41%, caiu para 36% em agosto, 28% em setembro, 24% em outubro e ficou em 17% em novembro.

    Em terceiro lugar, a corrupção também apresentou uma trajetória decrescente. Em julho e agosto, 11% dos entrevistados apontavam o tema como principal defeito do país.  Em setembro e outubro eram 10% e, por fim, 9% em novembro.

    O tema “questões sociais” também foi citado pelos entrevistados. Com 9% em agosto e setembro, variou para 10% outubro e, finalmente, 13% em novembro.

    Vale ressaltar que a pesquisa agrega no item ‘Economia’ temas como desemprego, inflação e crescimento econômico. Enquanto ’Questões sociais’ agrega temas como fome, pobreza, desigualdade e habitação.

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