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    Auxiliares de Nunes irão a Brasília pressionar agência reguladora contra a Enel

    Prefeito tem feito críticas ao atendimento prestado pela distribuidora de energia

    Pedro Venceslauda CNN , São Paulo

    Após a Justiça autorizar na última sexta-feira (12) a prefeitura de São Paulo a fazer o monitoramento por GPS dos veículos da concessionária Enel responsáveis por atendimentos de ocorrências relacionadas a eventos climáticos na capital, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) vai enviar uma equipe de auxiliares a Brasília para pressionar a (Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a fechar o cerco em relação à empresa italiana.

    Segundo o secretário de Governo, Edson Aparecido, uma força-tarefa da prefeitura vai à Brasília para acionar os deputados paulistas na Comissão de Fiscalização e Controle e em outra frente recorrer ao STJ para que a agência reguladora, que é a gestora, rompa o contrato.

    “Esse problema está em Brasília, não aqui”, disse Aparecido à CNN.

    Procurada, a Enel disse que não vai comentar. A CNN também entrou em contato com a Aneel e aguarda resposta.

    Relações estremecidas

    A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem feito críticas à Enel, que se intensificaram após um apagão deixar ao menos 290 mil imóveis sem energia elétrica em novembro do ano passado.

    Segundo a prefeitura, Nunes já solicitou à Aneel o cancelamento do contrato de concessão da energia elétrica da cidade de São Paulo com a Enel.

    Em ofício encaminhado a agência, a Procuradoria-Geral do Município afirma que a concessionária revelou-se incapaz de garantir o atendimento aos consumidores e ao poder público da cidade durante eventos climáticos.

    “O Município de São Paulo requer a essa agência reguladora que informe quais as providências que tenham adotado em face da conduta da concessionária federal na Cidade de São Paulo, desde a comunicação anterior, cabendo-lhe fiscalizar a operação da concessionária, de modo a garantir que ela, com agilidade e eficiência, restaure o fornecimento de energia elétrica aos munícipes paulistanos e aos próprios equipamentos públicos municipais, em caso de chuvas e outros eventos climáticos, sempre garantindo a transparência e a efetividade na atuação da concessionária” diz trecho do documento.

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