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    Autor do texto da PEC do Estouro se opõe a definir destino de recursos

    Marcelo Castro concordou, contudo, em elaborar relatório detalhando as áreas que o governo Lula quer abastecer com os recursos

    Daniel Weterman, do Estadão Conteúdo

    O autor da PEC do Estouro e relator do Orçamento de 2023, Marcelo Castro (MDB-PI), se colocou contra a proposta de carimbar a destinação de recursos no texto e afirmou que isso será feito na proposta orçamentária.

    Castro concordou, contudo, em elaborar um relatório detalhando as áreas que o governo Lula quer abastecer com os recursos.

    Até o momento, a equipe de transição anunciou algumas prioridades, como o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a recomposição de verbas de programas como o Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida.

    Porém, segundo cálculos de técnicos do Congresso, R$ 85 bilhões ainda não foram detalhados.

    Castro disse ao jornal O Estado de S. Paulo que muitas propostas devem ser apresentadas para preencher o “buraco” da PEC. “O que vai sobrar é proposta para o buraco.”

    Na sexta-feira, Lula defendeu a aprovação da proposta como foi protocolada no Senado, sem vinculadas alterações a entregas políticas.

    Ele quer garantir o apoio de PSD, MDB e União Brasil, além dos aliados mais próximos, e completar os 49 votos necessários com outros senadores.

    “Lula está ligando para todo mundo, está conversando mais do que lobisomem e assombração à meia-noite”, disse o senador Jayme Campos (União Brasil-MT).

    A equipe de Lula quer pautar a PEC da Transição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta terça-feira.

    Senadores discutem entregar a proposta a dois relatores: Alexandre Silveira (PSD-MG) na comissão e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no plenário. A divisão é uma tentativa de ampliar o acordo para a aprovação, mas também aumenta a chance de alterações.

    Alcolumbre preside a CCJ e assumiu a negociação do Senado com o futuro governo. Ele quer ser o relator da PEC, mas enfrenta um impasse porque teria de ceder o comando da comissão ao vice-presidente do colegiado, Lucas Barreto (PSD-AP), durante a votação.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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