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    Assessor de Bolsonaro procura a polícia contra linhas telefônicas em seu nome

    O servidor afirmou ainda ao delegado que, provavelmente, alguém de posse de seus dados pessoais habilitou as linhas

    José Brito e Vital Neto, da CNN, em São Paulo

    O assessor especial da Presidência da República, Tercio Arnaud Tomaz – investigado no inquérito das Fake News – registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal, no início da tarde desta terça-feira (20), por possível tentativa de estelionato. Ele diz não reconhecer alguns números telefônicos que estariam habilitados em seu nome. 

    No documento, o servidor relata que, no dia 15 de julho, tomou conhecimento de que existiam linhas telefônicas registradas em seu nome. Segundo Tercio, os números teriam sido habilitados, com seus dados, no ano de 2019, no estado de Mato Grosso, e desativados no ano passado. Uma das linhas ainda estaria ativa. 

    De acordo com a comunicação de ocorrência policial, o assessor diz que jamais residiu ou esteve em Mato Grosso, tampouco possui amigos ou familiares no estado. Também afirmou nunca ter possuído linha telefônica da operadora em que os números foram habilitados.

    O servidor afirmou ainda ao delegado que, provavelmente, alguém de posse de seus dados pessoais habilitou as linhas em seu nome e sem autorização. 

    Investigação na CPI

    Tercio é um dos assessores do presidente Jair Bolsonaro investigados no âmbito do inquérito das fake news do Superior Tribunal Federal (STF), investigação aberta pelo Ministro Dias Toffoli para apurar a existência de notícias falsas e caluniosas contra os membros da corte. 

    No dia de 30 de junho, a CPI da Pandemia quebrou os sigilos telemático e telefônico de Tercio e mais dois auxiliares de um gabinete digital do Palácio do Planalto, José Matheus Salles Gomes e Mateus Matos Diniz. A investigação apura as influências de fake news no combate à Covid-19.

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