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    Área atingida no RS não é considerada de risco, é fato que estamos vivendo com as mudanças climáticas, diz ministro à CNN

    Waldez Góes afirmou que há discussão em curso no governo federal para criação de programa permanente que vise retirar cidades brasileiros de situações perigosas

    Pedro Jordãoda CNN , São Paulo

    O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse à CNN nesta sexta-feira (8) que a área afetada pelas chuvas no Rio Grande do Sul não é de risco e que as tragédias são provocadas pelas mudanças climáticas.

    “A área atingida no Rio Grande do Sul não é considerada de risco, nenhum município ou as localidades compreendidas não estão entre os 14 mil pontos do Brasil de áreas de altíssimo risco. É fato que estamos vivendo com as mudanças climáticas”, afirmou.

    Ele também informou que a situação do estado está sendo atualizada aos poucos, a medida que os sistemas de comunicação são reestabelecidos pelas autoridades.

    “Estávamos falando há pouco de 3.000 desabrigados e 7.000, quase 8.000, desalojados. Mas recebemos a informação hoje de um município só ter 3.000 mil desabrigados e desalojados. A medida que a gente vai reinstalando as antenas de conectividades nós estamos conseguindo precisar as informações”.

    O ministro disse ainda que não há como calcular quanto o governo federal vai gastar para apoiar o Rio Grande do Sul após as tragédias registradas nos últimos dias.

    Mas, segundo ele, será feito “o que for necessário. Se forem mil casas, 2.000 casas, 3.000 casas destruídas no desastre, certamente, o governo federal vai apoiar, através dos planos, as prefeituras e o governo do estado na reconstrução dessas casas”.

    Góes também atualizou o número de municípios em estado de calamidade neste momento, tendo subido de 79 para 83 de ontem para hoje, o que deve ser publicado em nova edição do Diario Oficial da União.

    Ele informou também que há uma discussão em curso no governo federal para criar uma política durável para mitigar os casos de desastres naturais.

    “Os 1.038 municípios que já por dez anos vivem dois meses, a cada 12, de situação de emergência, nós podermos declarar situação de emergência climática permanente nesses municípios e invertermos a agenda, trabalharmos por um, dois, três anos, se necessário for, para retirar esses municípios da situação”, explicou.

    Veja também: Bolsonaro seguirá vida normal mesmo com delação, dizem fontes

    *Produzido por Elis Franco, da CNN em São Paulo

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