Após recesso, Congresso Nacional realiza sessão de abertura do ano legislativo
Lula não deve participar, mas encaminhará carta com mensagem presidencial ao Parlamento
O Congresso realiza, nesta segunda-feira (5), sessão de abertura do ano legislativo.
O evento marca o início dos trabalhos na Câmara e no Senado em 2024 após o recesso parlamentar.
A sessão deve reunir diversas autoridades, entre as quais os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e ministros de Estado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve marcar presença no evento, mas encaminhará mensagem presidencial ao Parlamento.
O documento, enviado ao Legislativo todos os anos, será entregue pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.
Segundo o âncora da CNN Gustavo Uribe, na carta presidencial, Lula deve defender que o diálogo entre os Três Poderes se aprofunde neste ano.
O recado vem após 2023 ter sido marcado por uma queda de braço entre o Legislativo e o Judiciário, com a discussão de propostas que limitam a atuação da Suprema Corte.
Além disso, o Palácio do Planalto enfrentou dificuldade para aprovar medidas de interesse do governo dentro do Congresso.
Rito da cerimônia
A sessão de reabertura dos trabalhos legislativos será realizada no plenário da Câmara.
Antes da sessão solene começar é feita uma cerimônia na área externa do Congresso para recepcionar as autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Pela tradição, o presidente do Senado é o primeiro a chegar. Ele subirá a rampa, passará em revista à tropa e assistirá à uma salva de tiros de canhão. Em seguida, o hino nacional será tocado e as bandeiras do Brasil e do Mercosul, hasteadas.
Logo depois é esperada a chegada de presidentes de tribunais superiores. Do alto da rampa, o grupo irá para o plenário da Câmara, onde ocorrerá a sessão solene.
Além da mensagem enviada por Lula ao Parlamento, a cerimônia conta, também, com a mensagem do Poder Judiciário e as falas dos presidentes Pacheco e Lira.