Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Após racha, deputado Gilberto Nascimento comandará bancada evangélica

    Também disputou o comando do grupo o deputado Otoni de Paula, que recebeu 61 votos

    Rebeca BorgesEmilly Behnkeda CNN , Brasília

    Após impasse e racha entre integrantes, a bancada evangélica do Congresso Nacional elegeu nesta terça-feira (25) o deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) como novo presidente para o biênio 2025-2026. Ele recebeu 117 votos.

    Também disputou o comando do grupo o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que recebeu 61 votos. Além disso, foram registrados cinco votos brancos ou nulos.

    A deputada Greyce Elias (Avante-MG) também estava na eleição, mas decidiu deixar a candidatura para apoiar Nascimento. O deputado anunciou que convidará a congressista para ocupar a vice-presidência da bancada.

    Gilberto Nascimento afirmou que as pautas prioritárias para o biênio serão a defesa da família e a luta contra o aborto e a liberação de drogas.

    “Nós vamos trabalhar muito essas pautas. Pautas que na verdade a sociedade também clama por elas. E estamos totalmente abertos para discutir outra pauta”, afirmou.

    A escolha do coordenador do grupo por eleição é inédita. Neste ano, a frente parlamentar quebrou a tradição de escolha por consenso após a polarização entre os postulantes ao cargo. A bancada é formada por 219 deputados e 26 senadores, mas apenas 183 congressistas participaram da votação.

     

    “Divisão”

    A posse de Nascimento como presidente da bancada está prevista para quarta-feira (26), durante a tradicional Santa Ceia promovida semanalmente pela frente parlamentar.

    Após a proclamação do resultado, o atual presidente da bancada, Silas Câmara (Republicanos-AM), negou que haja divisão entre os deputados da frente parlamentar.

    “Em momento nenhum estivemos divididos, mas nós também temos direito de internamente colocar os nossos planos, aquilo que a gente quer apresentar como arrumação interna da frente”, disse.

    Disputa

    Gilberto Nascimento era o candidato apoiado pela ala bolsonarista da bancada. Ele também tinha a simpatia do líder do PL e ex-presidente da frente parlamentar, Sóstenes Cavalcante (RJ).

    Otoni de Paula era visto por parte dos deputados da bancada como um nome mais próximo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Apesar de negar ser alinhado ao governo Lula, Otoni já fez acenos ao mandatário e prometia construir um diálogo com o Executivo caso fosse eleito.

    Tópicos