“Após provocação, ministro deu resposta fora de tom”, diz Marcos Rogério
Senador reconheceu que fala direcionada à senadora Simone Tebet (MDB-MS) foi desnecessária
Após o ataque do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, à senadora Simone Tebet (MDB-MS) ter desencadeado uma discussão na CPI da Pandemia nesta terça-feira (21), o senador Marcos Rogério (DEM-RO) reconheceu que a fala do ministro foi “fora de tom”.
“Ao final, durante a fala da senadora Simone, na provocação que ela fez ao comparar o ministro ao engavetador geral, ele deu a resposta fora de tom, que não é adequado. Não só pelo fato de ela ser uma mulher e nem de estar na CPI. Isso não se pode fazer com qualquer senador. Foi uma reação fora do tom e desnecessária, que ele mesmo reconheceu”, afirmou Marcos Rogério.
O senador afirmou, ainda, que as provocações da Comissão Parlamentar de Inquérito a Wagner Rosário começaram antes mesmo de o ministro ter sido convocado.
“Desde o início do trabalho da CPI da Pandemia, o ministro vinha sendo provocado. Com relação aos fatos, ele teve um depoimento forte, com muitos elementos e informações importantes para a Comissão, mas a todo o tempo foi provocado, até antes mesmo de vir, quando foi chamado de prevaricador pelo presidente da CPI da Pandemia, o que resultou em sua convocação”, afirmou Rogério.