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    Após operação contra ex-comandante, Marinha diz que segue a lei

    Instituição evita citar o episódio envolvendo o almirante Almir Garnier, alvo de operação da Polícia Federal

    Basília Rodriguesda CNN , Brasília

    Com o ex-comandante acusado de colocar tropas à disposição de um plano golpista, a Marinha afirmou nesta quinta-feira (8) que tem consciência de sua missão constitucional e que segue a lei e os valores éticos.

    Em nota, a instituição faz auto defesa e evita citar o episódio envolvendo o almirante Almir Garnier, alvo de operação da Polícia Federal por meio de busca e apreensão.

    “Em relação à Operação da Polícia Federal ‘Tempus Veritatis’, a Marinha do Brasil (MB) reitera que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso, sob sigilo, no âmbito do Poder Judiciário”, informa.

    “Consciente de sua missão constitucional, a MB, Instituição nacional, permanente e regular, reafirma que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência”, completa.

    Garnier tem 63 anos, é almirante de esquadra, e foi comandante da Marinha até 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro.

    Mais cedo, ele divulgou nota em que pede orações e diz que sempre tentou agir pelo bem do Brasil, apesar de estar ciente da acusação de que teria compactuado com um golpe no país.

    “Prezados amigos, participo que face a situação política de nosso país, fui acordado em minha casa hoje, as 6h15m da manhã, pela Polícia Federal. Estando acompanhado apenas do Espírito Santo, em virtude de viagem da minha esposa. Levaram meu telefone e papéis de projetos que venho buscando atuar na iniciativa privada. Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo, em nome de Jesus”, divulgou.

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