Após lista pró-Lira, PSL convoca reunião para discutir expulsão de deputados
Representação que será analisada tem 20 deputados da ala bolsonarista na mira
A executiva do PSL deu início, nesta sexta-feira (8), ao primeiro passo para expulsar deputados que aderiram à candidatura do líder do PP na Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL), à presidência da Casa.
A executiva da sigla comandada por Luciano Bivar (PSL-PE) convocou reunião do Conselho de Ética para a próxima terça-feira (12). A representação que será analisada tem 20 deputados da ala bolsonarista na mira.
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“A medida é justificada pelo conjunto da obra. São reincidentes, infiéis e vivem no submundo da política parlamentar”, disse o deputado e vice-presidente da sigla, Junior Bozzella (PSL-SP), responsável pela representação.
O novo racha no partido marca mais um capítulo da guerra interna que se arrasta desde 2019. Os alvos do documento integram a chamada ala bolsonarista do PSL e rejeitam seguir o entendimento do presidente nacional, Luciano Bivar, em aderir à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP).
Os parlamentares não aceitam aderir ao bloco que também conta com siglas da oposição, como PT e PCdoB.
Dos 32 deputados que assinam o documento favorável ao líder do PP, 17 estão suspensos das funções partidárias e, de acordo com o entendimento da cúpula do PSL, não teriam viabilidade política para aderir ao movimento.
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Em contrapartida, o grupo argumenta que estaria respaldado por um parecer da procuradoria parlamentar da Câmara. O documento, assinado pelo presidente do Avante, Luiz Tibé (MG), entende que os efeitos da suspensão partidária não se aplicam à proibição de participar da lista de composição de blocos partidários.
Esses deputados trabalham, ainda, para que o parecer de Tibé seja referendado pela Mesa Diretora da Câmara.