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    Após impeachment, processo em que Witzel é réu deve ‘descer’ pra 1ª instância

    Wilson Witzel irá responder pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

    Ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
    Ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel Foto: Adriano Machado - 08.mai.2019/Reuters

    Pedro Duran e Isabelle Resende, da CNN, no Rio

    Com a perda do foro por prerrogativa de função (foro privilegiado), por ter sofrido impeachment do cargo de governador, Wilson Witzel irá responder pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na primeira instância.

    O ex-juiz Wilson Witzel é réu em uma denúncia que apura irregularidades na contratação de hospitais de campanha e na compra de respiradores e medicamentos para o combate à Covid-19. A denúncia foi recebida e aceita pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em fevereiro desse ano.

    Além de Witzel, também foram denunciados a companheira do ex-governador, a advogada Helena Witzel,  empresários e outros agentes públicos, incluindo o ex-secretário de estado de Saúde do Rio, Edmar Santos. Todos foram alvos da Operação Tris in Idem, que apura indícios de corrupção em contratos públicos. 

    De acordo com especialistas em Direito Penal, a tendência é que o processo vá para Vara Federal Criminal do Rio. Isso deve acontecer após a publicação do resultado do processo de impeachment de Wilson Witzel, no Diário Oficial da Justiça. 

    Nesta sexta-feira (30), o Tribunal Especial Misto aprovou, por unanimidade, o impeachment de Wilson Witzel. Em seguida, o órgão aprovou, também de forma unânime, a inabilitação do ex-juiz para o exercício de funções públicas. A punição é de cinco anos.