Após ida de Bolsonaro ao HFA, reunião entre os três Poderes é cancelada
Reunião com os presidentes do Judiciário e Legislativo será reagendada oportunamente; presidente passa por exames nesta manhã e deve ficar em observação
Após a ida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Hospital das Forças Armadas (HFA) na madrugada desta quarta-feira (14), a reunião entre os presidentes do Judiciário, Executivo e Legislativo que aconteceria ainda hoje foi cancelada.
O encontro deve ser reagendado oportunamente, segundo nota do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro foi encaminhado ao HFA após sofrer dores abdominais durante a noite desta terça-feira (13). Ele passa bem e realizará exames ao longo do dia.
Segundo informações do analista de política da CNN Gustavo Uribe, o presidente sofreu uma obstrução intestinal, que provocou dores abdominais, e passará o dia realizando exames da unidade hospitalar das Forças Armadas.
Bolsonaro vem sofrendo com crises de soluços na última semana. Em nota, a secretaria especial de Comunicação Social da Presidência da República informou que os exames são “para investigar a causa dos soluços”.
“Por orientação médica, o presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. Ele está animado e passa bem”, diz a nota.
Reunião dos três Poderes
O presidente Jair Bolsonaro se encontraria com o o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, e os presidentes da Câmara e do Senado – Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) nesta quarta-feira (14) a partir das 11 horas, na sede do STF, em Brasília.
A informação da reunião foi dada por Fux nesta segunda-feira (12). O encontro, segundo ele, seria para “combinarmos balizas sólidas para a democracia”.
“Convidei o presidente da República para uma conversa diante dos acontecimentos. Debatemos quão importante é para democracia brasileira o respeito às instituições e os limites impostos pela Constituição Federal. O presidente entendeu”, disse.
(Com informações de Gustavo Uribe, Leandro Magalhães, Pedro Teixeira e Basília Rodrigues, da CNN, em Brasília)