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    Após STF e denúncia da PGR, aliados de Lira atuam para manter Silveira preso

    A perspectiva de Lira era a possível revogação da prisão antes que a Câmara tivesse que se debruçar sobre o tema

    Thais Arbexda CNN

    Após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir, por unanimidade, manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes de determinar a prisão em flagrante do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), admitem trabalhar para que a Casa mantenha a detenção do parlamentar. 

    Líderes partidários ouvidos pela CNN disseram que a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) também pesa para esse movimento.

    De acordo com relatos feitos à CNN, a articulação acontece diante da sinalização do Supremo de não estar disposto a substituir a prisão de Silveira por uma medida cautelar, como a suspensão do mandato, por exemplo.

    Deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ)
    Deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ)
    Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

    Líderes e dirigentes dos partidos que apoiaram a chegada de Lira ao comando da Câmara têm se falado por telefone durante toda esta quarta-feira (17) para avaliar os cenários possíveis. Segundo parlamentares disseram à CNN, o martelo será batido tão logo o presidente da Casa dê retorno sobre as conversas com o Supremo.

    A expectativa era a de que Lira se reunisse, ainda nesta tarde, com integrantes do tribunal para encontrar uma saída política conjunta. Os sinais do Supremo, no entanto, indicam que não há espaço para um caminho do meio.

    A perspectiva de Lira era a possível revogação da prisão antes que a Câmara tivesse que se debruçar sobre o tema.

    Ministros do Supremo disseram à CNN que, diante do apelo da opinião pública e do fato da votação na Câmara ser aberta, os deputados dificilmente terão outra saída que não confirmar a prisão de Silveira. 

    Aliados de Lira vão além: dizem que o caso do deputado do PSL é isolado e que ele não representa a totalidade da Câmara. É justamente neste ponto que líderes se baseiam para refutar a tese de que, se derem o aval à decisão do Supremo, estará aberto um precedente para todo o Parlamento.

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