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    Após atrito entre Maia e Bolsonaro, Toffoli volta a defender diálogo

    Segundo o presidente do STF, esse é o momento de estabelecer o diálogo entre todos os agentes públicos

    Gabriela Coelho , da CNN, em Brasília

    Após ataques entre o presidente da República, Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, voltou a afirmar, nesta sexta-feira (17) que o diálogo institucional é fundamental e defendeu a realização de pactos entre os três poderes em meio à pandemia. 

    Segundo Toffoli, esse é o momento de estabelecer o diálogo entre todos os agentes públicos, “entre toda a nação, exatamente para que possamos colocar acima de qualquer divergência, de qualquer individualidade, o bem maior que é a proteção à vida, e também a proteção da economia, do sistema de produção do Brasil.”

    Para Toffoli, o estado brasileiro tem funcionado e mesmo quando há conflitos, isso faz parte da democracia. “Os nosso problemas há 30 anos era eleger presidente, porque não tinha eleições diretas, houve a redemocratização. Inflação, dívida. O Brasil é um país que os problemas de ontem não são os problemas de hoje. A minha mensagem é: o Brasil tem problemas, mas nós vamos resolvendo esses problemas com força da democracia e instituições”, disse o ministro em live realizada com o Banco Safra nesta sexta. 

    Responsabilidade fiscal

    Para o ministro, governo e Congresso estão agindo com responsabilidade fiscal. Na visão de Toffoli, o “país não está autorizando estados a se endividarem do ponto de vista de lançar endividamento público através de títulos de crédito, como acontecia no passado e gerava descontrole fiscal”.

    “Então, o endividamento vai acontecer, mas está sendo feito de maneira coordenada. Se precisa R$ 50 bilhões, R$ 100 bilhões ou R$ 200 bilhões, isso é uma decisão política. O que é importante e acho que está sendo mantido, seja pelas propostas que vêm do Executivo, seja por aquilo que está sendo aprovado no Congresso, é a responsabilidade fiscal. Isso é importante porque isso que trouxe estabilidade da moeda”, afirmou Toffoli. 

    Toffoli também defendeu a modernidade de ser digital. Para ele, no mundo digital, o estado vai ser mais eficiente e transparente e a responsabilidade fica mais fácil de ser aferida. “As pessoas vão interagir com o estado como se faz com banco, fazendo transferências bancárias. A pessoa pode fazer a transferência a qualquer hora. Toda essa vivência digital com relações de consumo será também digital”, defendeu.

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