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    Apesar da mais uma crítica do presidente, Mandetta permanece

    A tensão e a relação com Bolsonaro, porém, está "péssima e tensa"

    Caio Junqueirada CNN

    As declarações do presidente Jair Bolsonaro à rádio Jovem Pam de que falta humildade ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não deve alterar por ora o jogo de forças entre ambos. Um interlocutor do presidente disse à CNN na manhã desta sexta-feira (3) que Bolsonaro não pretende demiti-lo, ao passo que uma fonte do entorno do ministro da Saúde disse também nesta manhã que ele não pedirá demissão. Isso, claro, enquanto durar a crise do novo coronavírus.

    O ministro da Saúde tem feito uma analogia a seus aliados mais próximos: o de que não abandonará o paciente (no caso, o país) sozinho durante o tratamento. A tensão e a relação com Bolsonaro, porém, está “péssima e tensa”, segundo uma fonte, mas a sua estratégia segue a de se manter onde está.

    Do lado do Palácio do Planalto, a avaliação é semelhante. A estratégia do presidente é não tirá-lo “durante a guerra”. Um ministro relatou à CNN que as críticas do presidente são comuns e faz parte de seu estilo “transparente”. “Ele não gosta de seguir orientação de médico”, afirmou.

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