Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Andrei sobre PEC da Segurança: “Não há solução sem integração das polícias”

    Na avaliação do diretor-geral da Polícia Federal, proposta deve permitir maior colaboração entre as corporações

    Lucas Schroederda CNN , São Paulo

    O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, defendeu na segunda-feira (27) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, elaborada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

    “Não há solução sem integração”, afirmou o diretor em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. “Em primeiro lugar, integração dentro das polícias federais — Polícia Federal, Rodoviária Federal e Penal. E, em um segundo momento, a integração com os estados, com uma coordenação nacional que passe as diretrizes, que estabelece os recursos para isso”, acrescentou.

    Lewandowski apresentou uma nova versão da PEC no último dia 15 após conversas com governadores, que alegavam invasão de competências por parte do governo federal.

    Dentre as alterações, está a mudança na nomenclatura da Polícia Ostensiva Federal, prevista na primeira versão do texto. No projeto atual, a corporação é denominada Polícia Viária Federal e será responsável pelo patrulhamento não só das rodovias, mas também de ferrovias e hidrovias federais.

    Ainda na avaliação de Andrei Rodrigues, a PEC “permite que andemos no caminho correto, que é o da integração”. Ao ser questionado no Roda Viva sobre possíveis conflitos entre as corporações, o diretor-geral da PF descartou a hipótese.

    “Na PEC estão previstos os fundos para suportar o Sistema Único de Segurança Pública e que vai nos permitir, ao contrário dessa avaliação de choque e de conflito, ações complementares, porque a polícia é judiciária, da União, de fronteiras e migratória. E a Polícia Viária Federal, caso aprovada a PEC, será polícia de patrulhamento, ostensiva, que vai trabalhar em harmonia conosco”, argumentou.

    *Com informações de Gabriela Prado e Rebeca Borges, da CNN, em Brasília

    Tópicos