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    Amorim reforçou pedido de transparência a Maduro antes de se reunir com González

    Conversa com candidato da oposição aconteceu horas depois de o chanceler se reunir com o presidente venezuelano

    Luciana AmaralMarina DemoriTainá Falcãoda CNN Brasília

    O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, reforçou ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o entendimento do Brasil de que é necessário mais transparência. A reunião entre os dois nesta segunda-feira (29) durou cerca de uma hora.

    Horas depois, o ex-chanceler se reuniu com o candidato da oposição, Edmundo Gonzáles. Já María Corina Machado, uma das opositoras mais proeminentes a Maduro, não participou do encontro.

    Maduro foi proclamado presidente eleito para um terceiro mandato pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) nesta segunda-feira (29). A oposição alega fraude e contesta o resultado.

    Amorim passou o fim de semana e a segunda-feira (30) em Caracas para acompanhar o processo eleitoral do país. Ele volta ao Brasil nesta terça-feira (30) e deve se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assim que desembarcar.

    A expectativa é de que, só a partir dessa conversa, o presidente se pronuncie sobre o posicionamento do governo brasileiro.

    Por enquanto, o Ministério da Relações Exteriores divulgou apenas uma nota em que diz esperar a “publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

    Na prática, há uma pressão para que sejam divulgadas as atas da eleição presidencial venezuelana.

    Na mesma nota, o Itamaraty afirma que “o governo brasileiro saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração”. “Reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados”.

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