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    Aliados de Tarcísio minimizam impacto de fala sobre “salve” do PCC

    Interlocutores afirmam que governador tem elementos para esclarecer o que disse

    Gabriela Pradoda CNN , Brasília

    Aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freiras (Republicanos), minimizam impactos do comentário sobre uma suposta orientação da organização criminosa PCC para o voto em Guilherme Boulos (PSOL).

    O discurso de Tarcísio levou a campanha de Boulos a tomar medidas judiciais. O PT e partidos progressistas também se manifestaram contra a fala do governador.

    Para auxiliares de Tarcísio, apesar da afirmação acontecer em pleno dia de votação, não houve qualquer impacto eleitoral, já que a diferença no resultado foi ampla.

    Tarcísio falou sobre a suposta orientação do PCC durante uma coletiva com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Nunes foi reeleito com 59,35% dos votos válidos contra 40,65% de Boulos.

    Sob reserva, integrantes do governo paulista dizem que a decisão de divulgar essas informações partiu do próprio governador. Interlocutores afirmam que o governador tem elementos para esclarecer o que disse durante a apuração da Justiça Eleitoral.

    Na coletiva a jornalistas, o governador afirmou que “houve interceptação de conversas e de orientações que eram emanadas de presídios por parte de uma facção criminosa, orientando determinadas pessoas em determinadas áreas a votar em determinados candidatos”.

    Tarcísio ainda completou que “isso não vai ter influência nenhuma na eleição”. Quando questionado por uma jornalista sobre quem seria o candidato que houve a orientação a votar, Tarcísio respondeu: Boulos.

    O psolista apresentou uma notícia crime ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e acionou a Justiça Eleitoral de São Paulo por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

    Em coletiva, Boulos afirmou que espera que a Justiça Eleitoral “seja rápida no seu posicionamento, porque isso é inadmissível em uma situação de normalidade democrática”.

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