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    Aliados de Lula veem chances de aprovar PEC com prazo de 2 anos

    Pelo menos durante metade do governo eleito, o Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, estaria garantido até a metade da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

    Basília Rodriguesda CNN

    em Brasília

    Integrantes do grupo de transição avaliam que há mais chances de aprovar a PEC que viabiliza o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família pelo governo eleito, de R$ 600 com prazo de 2 anos fora do teto fiscal – o que duraria, pelo menos, metade do mandato do novo governo.

    A ideia inicial do governo eleito era garantir Auxílio Brasil permanentemente livre da regra fiscal.

    Diante das resistências, a equipe de Lula-Alckmin admitiu outra versão que restringe o furo no teto para o pagamento do benefício a 4 anos, portanto, até o fim do governo.

    No entanto, o texto não andou mesmo assim.

    Agora, há avaliação de que uma proposta de meio termo reúne mais consensos.

    “Se um ano é pouco, quatro era demais, então vamos com dois anos”, afirmou à CNN um presidente de partido que faz parte da base de apoio ao novo governo.

    O Congresso tem dado sinais claros ao governo eleito de que não irá aprovar o texto inicialmente apresentado, no formato de minuta.

    Enquanto a ideia do governo é de PEC de no mínimo R$ 175 bilhões; textos alternativos propostos por senadores preveem menos da metade de espaço fiscal.

    O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, durante reunião com parlamentares das bancadas aliadas na sede do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). / Marcelo Camargo/Agência Brasil

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice presidente eleito Geraldo Alckmin têm reunião nesta segunda-feira (28) no gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

    O primeiro relatório do governo de transição com diagnóstico do atual cenário das políticas públicas do país deve ser entregue nesta semana.