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    Aliados de Lula sugerem indicação de nome para Economia para “acalmar” mercado

    Para integrantes da transição e líderes do Congresso ouvidos pela CNN, a formalização de um nome para tocar a Economia poderia ajudar a acalmar o mercado e colocar alguém para ser "o rosto" da PEC da Transição

    Leandro Resende

    O discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quinta-feira (10) que alarmou setores do mercado financeiro somado ao adiamento da divulgação do texto da chamada PEC da Transição nesta sexta-feira (11) fizeram aumentar a pressão para que o petista divulgue logo o nome de quem será o responsável por tocar a condução da economia em seu novo governo.

    Para integrantes da transição e líderes do Congresso ouvidos pela CNN, a formalização de um nome para tocar a Economia poderia ajudar a acalmar o mercado e colocar alguém para ser “o rosto” da articulação da Proposta de Emenda à Constituição. A medida também é defendida por senadores que farão oposição a Lula e que questionam “cheque em branco” que estaria contido na proposta para garantir o Auxílio Brasil/Bolsa Família de R$ 600.

    Relator-geral do Orçamento,o senador Marcelo Castro (MDB-PI) diz que indicação de ministro da Economia/Fazenda seria “sinal importante para o mercado”, mas que não é o mais urgente do momento.

    “O fundamental é aprovar a PEC. Há um clamor para que seja indicado um nome logo, mas ele precisa mais ser bem indicado do que indicado com urgência. Não pode errar”, afirmou.

    A favor da PEC da transição no valor de R$ 175 bilhões fora do teto e de que ela seja um gasto permanente, Castro defende que  “a sociedade brasileira precisa fazer um pacto de que o dinheiro das pessoas passando fome é fora do teto”.

    Crítico da proposta e integrante da transição, o senador Renan Calheiros (MDB-AL)  defende que Lula indique ministro da Economia, da Defesa e coordenador da articulação política, também para “acalmar o mercado”. Segundo ele, o que “apavora” o mercado “é a hipóterese de aliança com o Centrão para aprovar a PEC”. Ele defende que o Congresso fiscalize o que chama de  “necessário reequilibrio fiscal”para o país.