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    Alcolumbre convoca sessão do Congresso para concluir acordo sobre emendas

    Sessão está prevista para quinta-feira (13) e tem objetivo de alterar resolução do Congresso para validar acordo sobre emendas com STF

    Alice Grothda CNN*Rebeca Borgesda CNN , Brasília

    O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), informou, nesta terça-feira (11), a convocação de uma sessão do Congresso Nacional para referendar o plano de trabalho homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino para dar maior transparência ao destino das emendas parlamentares.

    O objetivo da discussão será adequar regras do processo orçamentário do Congresso Nacional às exigências acordadas com o STF para a transparência das emendas. A reunião deve acontecer no plenário da Câmara dos Deputados na quinta-feira (13), às 10h. A sessão terá apenas este item na pauta.

    “Eu estou convocando para quinta-feira uma sessão do Congresso Nacional, às 10h, já combinado com o presidente da Câmara […] para que nós pudéssemos ocupar o plenário da Câmara para nessa construção, a várias mãos, pudermos cumprir o que colocamos na conciliação e na modernização da Resolução”, disse Alcolumbre.

    O acordo com o STF foi firmado pelo ministro Flávio Dino e chancelado pelo plenário da Suprema Corte. A negociação foi finalizada após a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Congresso Nacional enviarem ao STF um plano de trabalho que prevê novas providências relativas à execução das emendas.

    “Neste sentido, depois do debate, depois da construção que foi referendada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, coube, dentro dos entendimento construídos, às comissões diretoras do Senado e da Câmara em apresentar um PRN, um Projeto de Resolução do Congresso Nacional, para alterar a Resolução do Congresso Nacional nº1 de 2006”, afirmou Alcolumbre.

    A mudança na resolução do Congresso é necessária porque, segundo o plano de trabalho acordado, dados referentes a emendas parlamentares precisarão ser vinculados às indicações dos congressistas, com informações sobre as transferências disponíveis no Portal da Transparência.

    O repasse de parte dos recursos estava suspenso desde 2024. No mês passado, após a negociação entre os Três Poderes, Dino liberou o pagamento e determinou que somente permanecerão suspensas as emendas que tiverem:

    • impedimentos técnicos identificados;
    • suspensão específica, anteriormente determinada pelo STF, por auditorias em ONGs e demais entidades do terceiro setor;
    • recursos destinados à Saúde que não estejam em contas específicas e regularizadas;
    • transferências sem plano de trabalho;
    • falta de comprovação que irão para comissão ou bancada;
    • incidência de ordem judicial de outra instância do Poder Judiciário ou dos órgãos de controle.