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    AGU deve recorrer de quebra de sigilos de auxiliares diretos de Bolsonaro

    O assunto foi discutido, nesta quinta-feira (1º), em café da manhã do presidente com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro

    Sede da Advocacia-Geral da União em Brasília
    Sede da Advocacia-Geral da União em Brasília Foto: Reprodução/ Agência Brasil

    Juliana Lopes e Gustavo Uribe, da CNN, em Brasília

    A AGU (Advocacia-Geral da União) deve recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender decisão da CPI da Pandemia que aprovou as quebras de sigilos de assessores diretos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    Em reunião, na quarta-feira (30), a comissão de inquérito quebrou os sigilos telemático e telefônico de Tercio Arnaud Tomaz, José Matheus Salles Gomes e Mateus Matos Diniz, auxiliares de um gabinete digital do Palácio do Planalto.

    Os três assessores são investigados no âmbito do inquérito das fake news do STF, que tem como relator o ministro Alexandre de Moraes.

    Nesta quinta-feira (1º), segundo apurou a CNN, o tema foi tratado em café da manhã do presidente com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ).

    A reunião também teve a participação do advogado Frederick Wassef, que, desde maio, recebeu procuração do presidente para representá-lo judicialmente.

    Segundo assessores presidenciais, a quebra dos sigilos gerou apreensão no Palácio do Planalto, sobretudo pelo potencial de informações, sem relação com a apuração da CPI da Pandemia, que poderiam ser compartilhadas, entre elas de segurança nacional e sobre a rotina do presidente.