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    Advogada de Witzel e ex-CEO da Oi são alvos da Lava Jato

    Polícia Federal, MPF e Receita Federal cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas e escritórios de Ana Tereza Basílio e Eurico de Jesus Teles Neto

    Jairo Nascimento, da CNN, no Rio de Janeiro

    Agentes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal chegaram por volta das 7h desta quarta-feira (9) aos escritórios de advocacia de Ana Tereza Basílio e Eurico de Jesus Teles Neto, ambos no centro do Rio de Janeiro, para cumprir mandados de busca e apreensão.

    Ana Basílio foi juíza do Tribunal Regional Eleitoral do Rio e, atualmente, representa o governador afastado Wilson Witzel no processo de Impeachment. Witzel não é denunciado na Operação E$quema S.

    A residência da advogada, na Zona Sul, e o escritório de advocacia foram alvos dos mandados. Para o MPF, Ana Basílio participou e intermediou contratos que somados ultrapassam R$ 14 milhões e são objetos de investigação por supostas fraudes pela falta da realização de serviços contratados pelo Senac e Sesc.

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    Advogada Ana Tereza Basílio está entre os alvos da Lava Jato
    Ana Tereza Basílio, que defende o governador afastado do RJ, Wilson Witzel, está entre os alvos da Lava Jato
    Foto: Reprodução/ Lula Aparício/ OAB-RJ

    Eurico Teles é advogado e foi CEO da empresa de telefonia Oi até o começo de 2020. Segundo a denúncia, ele é investigado pela contratação do escritório por R$ 5,5 milhões. Além do escritório, a casa de Teles, na Zona Oeste do Rio, também foi alvo de busca e apreensão.

    Eles são acusados de fazer parte de uma organização criminosa que promoveu desvio de recursos do Sistema S entre 2012 e 2018.

    O esquema foi delatado pelo ex-presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, acusado de fazer parte do “núcleo duro” da organização que contou com participação do ex-governador Sérgio Cabral e da ex-primeira dama, Adriana Ancelmo, no desvio de R$ 151 milhões, segundo a denúncia do MPF aceita pelo juiz Marcelo Bretas.

    Em nota, a defesa de Sérgio Cabral diz que o cliente é colaborador, que prestou esclarecimentos e entregou provas à Justiça.