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    Acredito que a CPI precisará de uma duração mais alongada, diz Alessandro Vieira

    Senador suplente da comissão disse à CNN que ainda há pessoas importantes a serem ouvidas

    Da CNN

    em São Paulo

    O senador suplente da CPI da Pandemia Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou à CNN que acredita que a comissão precisará ter uma duração um pouco mais alongada. “O prazo final não é indispensável”, disse.

    O trabalho dos senadores está previsto para durar até o dia 5 de novembro. Dessa forma, inicialmente, o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), pretendia entregar o relatório final na próxima semana, entre os dias 23 e 24 de setembro.

    “Não podemos simplesmente encerrar por uma demanda política”, explicou Vieira.

    Segundo o parlamentar, “há muitas figuras que ainda não foram ouvidas e que tiveram requerimentos aprovados ou ao menos já apresentados”. Dois exemplos citados por ele são o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e o o ministro da Defesa, Walter Braga Netto.

    “O desafio inicial é que consigamos ter um bom relatório e garantir para a população um relato fiel daquilo que aconteceu”, ressaltou Vieira.

     Marconny Faria

    Sobre Marconny Faria, apontado pelas investigações da comissão como um lobista da Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde, Vieira afirmou que “seria importante estender a quebra de sigilo dele”. Faria depôs aos senadores nesta quarta-feira (15).

    De acordo com o parlamentar, a medida teria a finalidade de “abarcar mais tempo e mais dispositivos”. “Não seria de se desprezar a possibilidade de uma colaboração premiada”, também ressaltou.

    Calheiros incluiu Marconny como um dos investigados da comissão.

    (Publicado por Marina Motomura)