Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Acordo partidário e emendas são determinantes para aprovação da agenda do governo, avalia diretor da Quaest à CNN

    Felipe Nunes pondera que parlamentares preferem negociar liberação de emendas para benefícios para suas bases eleitorais

    Tiago Tortellada CNN , em São paulo

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (10), o diretor da Quaest, Felipe Nunes, avaliou que o fator mais determinante para que deputados federais aprovem a agenda do governo no Congresso é uma combinação do cumprimento de acordo partidário com liberação de emenda.

    “Deputados, principalmente do centro, esperam que o governo cumpra suas promessas e libere para eles uma parte do Orçamento. Com isso, estão dispostos a votar com o governo”, ponderou Nunes.

    Veja também — Lula e o Centrão: Republicanos pode ganhar diretoria na Codevasf

    Essa tendência foi revelada na pesquisa da Quaest divulgada nesta quinta — segundo o levantamento, isso é determinante para 40% dos deputados. O diretor também ressaltou que isso acontece mesmo com parlamentares avaliando mal o atual governo.

    Nunes também ponderou que há uma mudança na política atual quando comparada com governos do início do século, saindo do que antes era o “presidencialismo de coalizão”.

    “Isso mudou desde que as emendas impositivas começaram a acontecer no Congresso. Deputados perceberam que valia muito mais a pena, já que as bases dos deputados estão cada vez mais concentradas, negociar o Orçamento para ter acesso a essas emendas para suas bases”, argumentou.

    Isso, porque, ainda segundo Nunes, os parlamentares conseguem entregar mais benefícios para suas bases eleitorais e ter mais chance de reeleição.

    Tópicos