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    Ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, diz Flávio Dino

    Polícia Federal cumpre 32 mandados contra suspeitos de vandalismo em Brasília

    Da CNN , em São Paulo e em Brasília

    O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (29), em publicação no Twitter que as ações policiais em curso visam “garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio”.

    A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta manhã, uma operação contra os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) envolvidos nos atos de vandalismo e tentativa de invasão à sede da PF na noite do último dia 12, em Brasília.

    Foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) 32 mandados de busca e apreensão e prisão no Distrito Federal e outros sete estados – Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro.

    Ao menos duas pessoas já foram presas. A Operação Nero é realizada em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal.

    “Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, prosseguiu Dino.

    “As investigações tiveram início na Polícia Federal, para identificar os envolvidos no ataque ao Edifício-Sede da instituição, e na Polícia Civil do Distrito Federal, a qual apurou os atos de vandalismo cometidos em Brasília”, informou a PF, em nota.

    “Os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com o objetivo de resgatar um homem preso pela instituição no dia 12. Após serem frustrados, teriam dado início a uma série de atos de vandalismo pela cidade. As duas investigações foram encaminhadas, em razão de declínio de competência, ao Supremo Tribunal Federal”, acrescentou.

    “O conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo”, completou a nota.

    Os alvos da operação são investigados pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas chegam a 34 anos de prisão.

    A Polícia Federal dará mais informações sobre a ação em uma entrevista à imprensa às 09h30 desta quinta.

    (Publicado por Lucas Rocha, com informações de Basília Rodrigues e Léo Lopes, da CNN)

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