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    Acareação entre Cid e Bolsonaro: relatora tenta acordo com presidente da CPMI

    Contrapartida pode ser a convocação de um representante da Força Nacional, uma exigência do presidente da comissão, deputado Arthur Maia

    Raquel Landim

    A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), tenta um acordo com a oposição para viabilizar a acareação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

    A contrapartida pode ser a convocação de um representante da Força Nacional, uma exigência do presidente da comissão, o deputado Arthur Maia (União-BA).

    “A conversa está evoluindo, mas ainda não se chegou no consenso. Semana que vem teremos uma nova rodada para buscar o acordo”, disse Eliziane à CNN.

    Na noite de quinta-feira (14), a relatora protocolou um pedido de acareação entre Bolsonaro e Cid.

    No pedido, ao qual a CNN teve acesso, a relatora argumenta que a acareação é necessária porque Cid fez delação premiada e “não agia por vontade própria”, mas cumprindo ordens.

    O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia, reagiu e disse à CNN que só vota novos requerimentos de convocação se houver acordo para chamar um representante da Força Nacional.

    “Se não houver acordo para chamar a Força Nacional, não farei nenhuma deliberativa”, disse Maia. A oposição questiona a demora da Força Nacional em agir no 8 de janeiro.

    Os governistas, no entanto, rejeitam a convocação do ministro da Justiça, Flavio Dino. Ele diz que a Força Nacional não podia agir antes da autorização do governo do Distrito Federal, o que só ocorreu depois da intervenção.

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